quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Charlottesville, EUA, - Musica: "What about us - Pink"

Foco da aula: incidente em Charlottesville, nos EUA,
Trabalhamos nesta Eletiva a música "What about us - Pink"
Fizemos uma sondagem com os alunos sobre o que eles enxergaram no clipe, depois com a letra e tradução em mãos fizemos uma discussão.
Fato: As cenas do desfile de neonazistas em Charlottesville, nos EUA, servem de alerta para os inocentes úteis e inúteis que acham que a barbárie ocorrida na Alemanha nunca mais se repetiria.
O governador da Virgínia, Terry McAuliffe, declarou neste sábado, dia 12, situação de emergência. O pedido foi feito para “ajudar o Estado a responder à violência”, escreveu nas redes sociais.
O protesto “Unir a Direita” reuniu extremistas na cidade de 50 mil habitantes e foi convocado para contestar a decisão de remover a estátua do general Robert E. Lee de um parque.
Lee foi um confederado que lutou na Guerra Civil americana pelo Sul, tentando impedir a abolição da escravatura. Perdeu, como se sabe.
Eles são brancos, jovens, usam capacetes, seguram escudos e carregam a bandeira confederada e cartazes com suásticas, além de fazerem o “sig heil”. Houve confronto com antifascistas, que foram atropelados por um carro no início da tarde.
A polícia ordenou a evacuação, sob pena de prisão. Na noite anterior, os extremistas passearam com tochas gritando “Vidas Brancas Importam” (“White Lives Matter”) e “Fodam-se Bichas” (“Fuck You Faggots”), além de palavras de ordem contra judeus, negros e imigrantes.
As tochas são uma alusão à Ku Klux Klan, milícia fundada por ex-soldados sulistas que acabou virando especialista em linchamentos por décadas. Seu jornal se chamava, veja só, “Cidadão de Bem”.
Jason Kessler, organizador da manifestação, alegou em comunicado que o movimento queria defender a Primeira Emenda da Constituição, que protege a liberdade de expressão, e salvar os “grandes homens brancos que estão sendo difamados, caluniados e derrubados nos EUA”.
Donald Trump usou o Twitter, no qual costuma ser sempre direto e reto, para uma declaração vaga: “Devemos estar todos unidos e condenar tudo o que representa o ódio. Não há lugar para esse tipo de violência nos EUA. Vamos nos unir como um só”.


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